Quando crianças, desenhamos para
comunicar coisas, para experimentar um fazer que cria marcas nas superfícies
vazias. Sentimo-nos importantes, ao sermos indagados sobre estas marcas.
Elas saem de nós. São mistério e poesia.
Também na infância é que descobrimos e
desejamos espaço. Percorremos cada canto da casa, do pátio... e depois
erguidos, corremos saltamos vivenciando os movimentos do corpo, suas
possibilidades e limites.
Então a bicicleta! A primeira bicicleta!
Com ela ninguém nos alcança!
O pátio e a rua, ficam pequenos...
pedalamos sentindo o vento no rosto, a liberdade, a aventura em ir mais longe.
Hoje, ao revivermos aquela liberdade,
nos aventuramos por caminhos com o gosto daquele vento gelado no rosto.
E a bicicleta estava ali, dependurada no
teto da garagem, outra encostada na parede.
Seis olhares convergem a um objeto de estudo que reúne
curvas e retas a serem compostas num movimento de busca.
O processo do grupo une caminhos
individuais e propicia uma caminhada conjunta.
Tarefa que nos força a trocar ideias,
projetos e experiências de consequências somadas.
Acreditamos no potencial que geramos,
nas trocas e no movimento que nos direciona para o desconhecido, para soluções e
caminhos que são trilhados a cada passo.
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