terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Mistério e Poesia



Quando crianças, desenhamos para comunicar coisas, para experimentar um fazer que cria marcas nas superfícies vazias. Sentimo-nos importantes, ao sermos indagados sobre estas marcas.
Elas saem de nós. São mistério e poesia.
Também na infância é que descobrimos e desejamos espaço. Percorremos cada canto da casa, do pátio... e depois erguidos, corremos saltamos vivenciando os movimentos do corpo, suas possibilidades e limites.

Então a bicicleta! A primeira bicicleta! Com ela ninguém nos alcança!
O pátio e a rua, ficam pequenos... pedalamos sentindo o vento no rosto, a liberdade, a aventura em ir mais longe.

Hoje, ao revivermos aquela liberdade, nos aventuramos por caminhos com o gosto daquele vento gelado no rosto.

E a bicicleta estava ali, dependurada no teto da garagem, outra encostada na parede.
 

Seis olhares  convergem a um objeto de estudo que reúne curvas e retas a serem compostas num movimento de busca.
Símbolos que nos remetem a memórias e histórias significativas.
O processo do grupo une caminhos individuais e propicia uma caminhada conjunta.
Tarefa que nos força a trocar ideias, projetos e experiências de consequências somadas.
Acreditamos no potencial que geramos, nas trocas e no movimento que nos direciona para o desconhecido, para soluções e caminhos que são trilhados a cada passo.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário